terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pesquisas

Oie!! Ficamos um tempo sem postar por questão das provas e trabalhos que tivemos ao longo desse quarto bimestre, mas enfim, estamos de volta!
Lá pelo dia 12 de Novembro, fomos fazer uma visitinha ao Uruguai, para expandir nossas idéias sustentáveis =P fizemos entrevistas e falamos em ESPANHOL com eles, foi muito legal, uma experiencia bem diferente mesmo... só foi uma pena que as perguntas que nós tinhamos elaborado sumiram... se foi falha nossa ou dos professores eu nao sei, mas o problema foi resolvido, tivemos que pegar as perguntas de outro grupo, o da Patricia, se eu nao me engano! (Obrigada gurias!)

Enfim, apartir das respostas que obtivemos, fizemos um gráfico comparativo entre o Brasil e o Uruguai. Essas perguntas foram utilizadas para o Brasil pois uma pessoa do nosso grupo nao pode visitar o Uruguai, e a tarefa para quem ficasse era entrevistar brasileiros :)
Porém, vale lembrar que foram 30 pessoas entrevistadas uruguaias e 10 pessoas brasileiras, dando no total de 40 pessoas!

A primeira pergunta era:
Quando você vai comprar um produto, você observa informações sobre origem ou impacto ambiental?
a) As vezes b) Nunca c) Sempre d) Não opino

O que pode ser analisado apartir do gráfico é que o número de pessoas que NUNCA observa essas informações, tanto no Brasil quanto no Uruguai são iguais (cinco pessoas). Nenhum brasileiro, dos dez entrevistados, SEMPRE observam essas informações, sendo assim, as outras cinco pessoas apenas observam AS VEZES, e no Uruguai, 15 pessoas observam as vezes. Dentre os uruguaios que sempre observam essas informações, estão 10 pessoas. Nenhum brasileiro marcou essa opção.

A segunda pergunta era:
Quando deixa de usar um eletrodoméstico ou aparelho eletrônico, que destino lhe dá?
a) Lixo comum b) Coleta especial c) Qualquer lugar d) Nao sei


Photobucket
No Brasil, duas pessoas utilizam o lixo comum, e no Uruguai, 24 pessoas. Das dez pessoas brasileiras, cinco delas não sabem pra onde vai o seu próprio lixo, e no Uruguai, apenas uma pessoa marcou essa opção. Apenas cinco uruguaios e três brasileiros colocam o seu aparelho eletronico em uma coleta especial.

A terceira pergunta era:
Você faz alguma das opções abaixo para ajudar o meio ambiente?
a) separa o lixo b) economiza água c) economiza luz d) usa objetos recicláveis


Photobucket
No Uruguai, onze pessoas separam o lixo, e no Brasil, 6 pessoas; Das 30 pessoas entrevistadas no Uruguai, 23 economizam água e 21 economizam Luz. Já no Brasil, sete pessoas economizam água e 10 economizam luz; No resto, 3 brasileiros e 12 uruguaios utilizam objetos recicláveis.

A quarta pergunta era:
Você se informa se as empresas que vendem os produtos utilizam tecnologia verde?
a) As vezes b) Sempre c) Nunca d) Nao opino

Photobucket
De acordo com o gráfico, 7 brasileiros e 18 uruguaios NUNCA se informam sobre as empresas; apenas 7 uruguaios procuram SEMPRE se informar sobre esse assunto. Nenhum brasileiro; 5 uruguaios e 3 brasileiros se informam AS VEZES.

CONCLUSÕES:

1)
50% dos brasileiros as vezes
50% dos uruguaios as vezes

50% dos brasileiros nunca
17% dos uruguaios nunca

nenhum brasileiro sempre
33% dos uruguaios sempre

Os uruguaios procuram se informar sore essas informações com mais frequencia do que os brasileiros;

2)
20% brasileiros lixo comum
80% uruguaios lixo comum

30% brasileiros coleta especial
16% uruguaios coleta especial

50% brasileiros nao sabem
4% uruguaios nao sabem

O número de uruguaios que colocam os aparelhos eletronicos no lixo comum é maior do que no Brasil;
O número de brasileiros que coloca seu lixo na coleta especial é maior do que o número no Uruguai;
O número de brasileiros que nao sabem a que destino dao o seu lixo eletronico é maior do que o número de pessoas no Uruguai.

3)
11 pessoas no uruguai separam lixo
6 pessoas no brasil separam o lixo
para igualarmos esses numeros, se 6 brasileiros separam o lixo, 18 uruguaios, de 30 pessoas, deveriam separar. apenas 11 separam.

23 pessoas no uruguai economizam água
7 pessoas no brasil economizam água
para igualarmos esses números, se 7 brasileiros economizam água, 21 uruguaios, de 30 pessoas, deveriam economizar. 23 pessoas economizam.

21 pessoas no uruguai economizam luz
10 pessoas no brasil economizam luz
para igualarmos esses números, se 10 brasileiros economizam água, 30 uruguaios deveriam economizar também. 21 pessoas economizam.

21 pessoas no uruguai utilizam objetos recicláveis
3 pessoas no brasil utilizam objetos recicláveis
se 3 brasileiros utilizam objetos recicláveis, 9 uruguaios deveriam utilizar também. 21 pessoas utilizam!

O número de pessoas que separam o lixo é maior no Brasil do que no Uruguai;
O número de pessoas que economizam água é maior no Uruguai do que no Brasil;
O número de pessoas que economizam luz é maior no Brasil do que no Uruguai;
O número de pessoas que utilizam objetos recicláveis é maior no Uruguai do que no Brasil;

4)
17% uruguaios se informam as vezes
30% brasileiros se informam as vezes

22% dos uruguaios se informam sempre
0% brasileiros se informam sempre

61% dos uruguaios nunca se informam
70% dos brasileiros nunca se informam

O número de pessoas que se informam as vezes sobre se as empresas utilizam tecnologia verde é maior no Brasil do que no Uruguai;
O número de pessoas que se informam sempre sobre se as empresas utilizam tecnologia verde é maior no Uruguai do que no Brasil;
O número de pessoas que nunca se informam sobre se as empresas utilizam tecnologia verde é maior no Brasil do que no Uruguai;

Conclui-se que os uruguaios procuram se informar mais sobre a origem dos seus produtos e sobre se as empresas utilizam tecnologia verde do que os brasileiros. Porém, os brasileiros utilizam mais a coleta especial quando se trata de aparelhos eletronicos do que os uruguaios. Estes economizam mais água do que nós, e nós economizamos mais luz do que eles. Pelo que podemos conversar (e entender) com alguns uruguaios, eles nao tem essa separação de lixo. FOI O QUE ENTENDEMOS! Sempre que falávamos em coleta especial eles não entendiam, e uns até falaram que não utilizam muito isso no Uruguai. Se tiver essa coleta especial, não deve ser tão divulgado assim quanto é aqui no Brasil. Em compensação, os uruguaios utilizam mais objetos recicláveis do que nós! Eaí, ta na hora de utilizar a sacola ecológica, né?

Observamos algumas respostas de outros grupos, e nos parece que o Uruguai não tem muita propaganda e divulgação sobre a sustentabilidade, ajudar o meio ambiente e etc. Aqui no Brasil tem tanta propaganda, tantas ONGs, e mesmo assim os brasileiros não procuram se informar sobre a origem das coisas ou se isso fez mal ou não para o meio ambiente... Propaganda demais e pouca conscientização nessa parte!!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Desmatamento: um crime contra a vida

Como sendo a ultima postagem valendo para o projeto, resolvemos falar sobre um assunto que ainda não foi abordado no nosso blog: o desmatamento.

Diariamente os noticiários têm mostrado grandes enchentes, nevascas, incêndios, furacões e outros fenômenos climáticos da natureza. Esses fenômenos tem sido cada vez mais fortes, e um grande exemplo disso foi a tempestade que ocorreu essa semana aqui em Porto Alegre, com ventos de até 112km. Esses acontecimentos são nada mais e nada menos do que sinais de alarme da natureza.
Diante de tantos benefícios oferecidos pelas florestas, é espantoso que o desmatamento tenha se tornado um dos problemas ambientais mais graves do planeta. As florestas e a vegetação nativa vêm diminuindo, provocando sérias alterações nas condições climáticas. Durante os últimos 80 anos, metade das florestas tropicais desapareceu, a maior parte depois de 1960.
A principal causa do desmatamento no Brasil é conversão das áreas florestais para cultivo de pastagens e para a expansão das áreas agrícolas para produção de grãos como a soja. Mal manejadas, estas áreas muitas vezes são abandonadas depois de esgotada sua fertilidade inicial, o que permitiu ao Brasil acumular, somente na Amazônia brasileira, mais de 16 milhões de hectares de áreas degradadas.

- O MANEJO SUSTENTÁVEL -

Diversas iniciativas de manejo sustentável têm sido adotadas com sucesso no Brasil, revelando que essa prática é capaz de manter o uso das florestas continuamente, além de contribuir para a melhoria da qualidade de vida e para a conservação dos recursos naturais, regulamentação, monitoramento, fiscalização e incentivos, para fazer com que o manejo das florestas seja mais vantajoso do que seu desmatamento. Esses planos de manejo estabelecem os critérios técnicos e científicos que permitem selecionar as árvores para corte de acordo com o diâmetro do tronco, a altura da copa, a concentração de árvores por hectare e a sua importância para a manutenção da cadeia biológica de outras espécies. Também determinam o número de árvores que poderão ser derrubadas, levando-se em conta a quantidade de exemplares da mesma espécie, de forma a
preservar o equilíbrio ecológico e permitira auto-regeneração da floresta. Nesse caso, as empresas madeireiras podem ser obrigadas a também plantar um determinado número de mudas definido para cada árvore retirada.
No manejo sustentável, é possível reduzir os danos à floresta e baixar o alto índice de desperdício de madeira, colhendo somente as árvores que serão mais bem empregadas, além da possibilidade de utilizar os diversos outros produtos não madeireiros encontrados na mesma área, como frutos, resinas, óleos e essências medicinais e aromática. Com isso, o Brasil vem se destacando não apenas por seu grande potencial de exploração florestal, mas pela posição pioneira no conhecimento das técnicas de formação e manejo de florestas de rápido crescimento, o que garante excelentes condições de competitividade para a nossa indústria madeireira no mercado internacional! Bom, né? E tem mais: Os demais resíduos de madeira também podem ser aproveitados como combustível para uso residencial, institucional, municipal, comercial, industrial, ou em caldeiras ou fornos para a produção de energia térmica e/ou elétrica. Ela pode ser usada como único combustível ou em conjunto com outros combustíveis, como o carvão e o óleo.

Veja o que VOCÊ pode fazer:

• Procure conhecer e apoiar as instituições que trabalham com as questões ambientais e a valorizaçãodas florestas.
• Procure conhecer e consumir os produtos da floresta – alimentos, cosméticos e alternativas de medica-mentos produzidos de forma sustentável –, pois o sucesso de sua comercialização pode evitar a derrubada de florestas.
• Economize papel – o papel, quando não reciclado, é fabricado a partir da celulose, extraída da madeiradas árvores.
• Economize energia elétrica – a maior parte da energia que consumimos é produzida pelas usinas hidrelétricas, cuja construção implica a inundação de extensas áreas de mata que abrigam inúmeras espécies de animais e plantas.
• Ao comprar móveis de madeira, dê preferência para os que são certificados ou originários de florestas que tenham os seus planos de manejo aprovados por órgão competente. As madeiras nobres como mogno,imbuia, cerejeira, pau-marfim e muitas outras correm o risco de ser extintas devido ao comércio abusivo.
• Denuncie atos criminosos praticados contra a nossa fauna aos órgãos ambientais competentes. Acione o IBAMA por meio da da Linha Verde 0800-61-80 (a ligação é gratuita) ou E-mail: linhaverde.sede@ibama.gov.br.

Fonte: Manual de Educacão para o Consumo Sustentável - publicacão do Idec e do MMA
P.S: estou sem o c cedilha.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Publicidade, consumo e o meio ambiente.



Ao comprar uma roupa nova não percebemos que, para produzir aquele tecido, foi preciso cultivar o algodão, e que isso implicou no uso de grandes quantidades de fertilizantes químicose pesticidas, que contaminam o solo, a água e o ar. A grande pergunta que devemos nos fazer neste momento é: será que precisamos realmente de todos os produtos que consumimos? Se avaliarmos com cuidado, veremos que boa parte do que compramos em nosso dia-a-dia é fruto de uma falsa necessidade.
A publicidade nos persegue em toda parte, e muitas vezes não nos damos conta
disso. Está nas ruas, nas fachadas dos prédios, nos ônibus e nas vitrines. Também chama a nossa atenção em bancos, escritórios, hospitais, restaurantes, cinema e outros lugares públicos. Em casa, basta abrir o jornal, ligar o rádio ou a televisão. Mas existe um tipo de publicidade que nos atinge, fazendo de nós mesmos os veículos de divulgação da marca. Sem perceber, fazemos publicidade gratuitamente ao usar roupas, sapatos, bolsas e outros objetos com etiquetas visíveis. Quem nunca usou um tênis ou roupa, porque viu o outro usando e achou legal?
A publicidade em vez de fornecer informações para um consumo racional e consciente, as mensagens publicitárias exploram pontos vulneráveis do público para convencê-lo de que o produto é realmente necessário. Assim, ela apela para os desejos, gostos, idéias, necessidades, vaidades e outros aspectos da nossa personalidade. Você já reparou como são as pessoas que aparecem nos anúncios publicitários? Geralmente são de classe média ou alta, bonitas, saudáveis, felizes e bem-sucedidas. Nunca nos mostram uma mulher trabalhadora, sozinha, com cinco filhos ou uma dona de casa vivendo num bairro marginal. A pobreza, com todas as suas características, é um problema completamente alheio ao mundo da publicidade.
Para vender produtos higiênicos, cosméticos e alimentos, por exemplo, elaboram-se anúncios dirigidos para as mulheres. Neles, o que aparece não é uma mulher comum, mas um estereótipo de mulher, criado pela nossa cultura. Assim, as mulheres que anunciam cosméticos devem ser jovens, belas, magras e atraentes. Já para anunciar um produto de limpeza, a mulher deve ser perfeita e estar numa casa esplêndida e mais li
mpa que um laboratório clínico.
Quase sempre o anúncio ou peça publicitária se vale da síndrome do “todos têm e por isso eu também devo ter” e procura mantê-la viva. Isso faz com que as pessoas ajam pelo impulso, seguindo a ordem ditada pelo anúncio, sem questionar as reais necessidades ou mesmo a qualidade ou preço dos produtos. Além de fazer mal ao nosso bolso, essa atitude, dentre outros efeitos nocivos, acaba por prejudicar o meio ambiente, com o acúmulo de lixo e de poluição gerado por uma produção não sustentável. Muitos agora só querem usar roupas e sapatos de marca, ainda que sejam mais caros e não necessariamente de melhor qualidade. A mensagem embutida nas etiquetas da moda passa subentendida entre os jovens: “usando essas marcas, mostro ao mundo que tenho dinheiro suficiente para comprá-las; isso faz com que eu me sinta melhor e mais seguro”.

Uma boa dica de consumo sustentável é aproveitar ao máximo o que compramos. Escolha produtos com embalagens simples ou que possam ser reutilizadas ou recicladas. Na hora de ir às compras, que tal levar aquelas antigas sacolas de feira para carregar as compras? É preciso desenvolver nossa capacidade crítica em relação à publicidade, para evitar a manipulação da nossa liberdade de escolha. É preciso também estar atento para os vários aspectos da elaboração do produto, antes, durante e depois da fabricação. Temos que adotar o hábito de avaliar etiquetas e embalagens, verificar a natureza do produto, sua qualidade, sua real utilidade, se o preço corresponde ou não à qualidade e qual pode ser seu impacto ambiental e social. Na hora de comprar, é importante levar em consideração todos esses fatores, mas talvez o mais difícil,e o mais importante, seja não perder jamais de vista as nossas reais necessidades, e evitar os exageros criados por uma cultura consumista.

Fonte: Manual de Educacão para o Consumo Sustentável - publicacão do Idec e do MMA

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

15 anúncios criativos sobre o meio ambiente

Achei essas fotos no mymilliways.blogspot.com e achei interessante passar pra vocês.. Dá uma olhada:



Nesse anúncio, as árvores foram posicionadas para parecer pulmões. A área desmatada é um alerta, e a frase no canto diz: "Antes que seja tarde demais".



"Veja quanto monóxido de carbono você deixará de emitir se não dirigir por um dia". Essa é a mensagem que aparece na gigantesca nuvem preta presa ao cano de escape de um carro depois de passar o dia sendo inflada pela fumaça expelida pelo automóvel



Essa campanha traz um slogan que gerou muita controvérsia: "O tsunami matou cem vezes mais que o 11 de Setembro. O planeta é brutalmente poderoso. Respeito-o. Preserve-o". O anúncio foi feito pela DDB Brasil e atribuído ao WWF, que negou qualquer tipo de participação na campanha, chamando-a de "ofensiva e de mau gosto"



A mensagem desse anúncio diz: "Você não pode ser lento em uma emergência. Aja agora pelo planeta".



Diesel, a fabricante italiana de roupas, colocou, no fim de janeiro, propagandas em jornais, revistas e outdoors que traziam modelos posando com roupas da marca em um mundo afetado pelo aquecimento global. Nas fotos acima, você vê o Cristo Redentor coberto de água até os pés e Nova York praticamente submersa.


SAFE é uma instituição de proteção aos animais que faz várias campanhas para expor e questionar a utilização desnecessária deles em experimentos e explorações comerciais. O anúncio acima tem como alvo o uso dos bichos como cachecóis, botas e outros produtos de couro e assim por diante.




"A moda faz mais vítimas do que você pensa". Da Agência O&M, da Índia.



A Prolam Y&R, de Santiago, criou um enorme outdoor mostrando refugiados fugindo de uma enchente na Ásia, com dúzias de ar condicionados sobre a superfície do cartaz, que diz a seguinte frase: "O ar que esfria sua casa aquece o mundo".


Esse anúncio utiliza o movimento da sombra no cartaz para demonstrar como o aquecimento global levará ao aumento do nível dos oceanos.



Essa campanha foi feita para a World Wildlife Fund. À medida que o papel acaba, o verde da América do Sul também vai embora, simbolizando o impacto ambiental que o uso de simples toalhas de papel é capaz de provocar, além de alertar para outros desperdícios que podem levar às mesmas consequências.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Sacolas ecológicas!


Eai gente, tudo bem?
Ontem fui no Nacional do shopping Iguatemi. Alguém já viu aquele carrinho cheio de sacolas? Pra quem não viu, é um carro de supermercado com 880 sacos plásticos, se eu não me engano. Poisé, essa é a quantidade que a gente usa de sacola em UM ANO. Bom, eu não sei quantas pessoas existem no mundo exatamente, mas vamos supor umas 6 bilhões de pessoas. Agora multipliquem esse número por 880. Bastante, né?

E aí vai um pouquinho da história do saquinho plástico:

O novo material sintético reduziu os custos dos comerciantes e incrementou a sanha consumista da civilização moderna. Mas os estragos causados pelo derrame indiscriminado de plásticos na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos de resina sintética originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis e levam séculos para se decompor na natureza. No caso específico das sacolas de supermercado, por exemplo, a matéria-prima é o plástico filme, produzido a partir de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD). No Brasil são produzidas 210 mil toneladas anuais de plástico filme, que já representa 9,7% de todo o lixo do país. Abandonados em vazadouros, esses sacos plásticos impedem a passagem da água - retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis - e dificultam a compactação dos detritos.

Agora que vocês já sabem do que esse saquinho é capaz de fazer, olha o que eu achei:

A SACOLA ECOLÓGICA DA C&A

A C&A entra na moda das ecobags e lança uma sacola sustentável, produzida em algodão ecologicamente correto.

Com o mote “A moda é respeitar o meio ambiente”, a rede de lojas pretende fazer a sua parte na preservação do meio-ambiente, reduzindo o consumo das sacolas plásticas, tão comuns no mercado.

A estampa tem tudo a ver com o tema ecologia e a bolsa mede 40cm x 40cm. A iniciativa soma-se a outras medidas ecológicas já adotadas pela empresa, como por exemplo a adoção de papel reciclado em todas as embalagens de presentes e no material de papelaria, a coleta seletiva e a utilização de dosadores de água e energia em toda as lojas.

A sacola sustentável custa R$ 9,90 e está à venda em todas as lojas do Brasil


(Fonte: http://www.dasmariasblog.com)

O bom é que essas novas sacolas ecológicas não existem só na C&A. Elas estão disponíveis nos supermercados, por um preço, é claro. Até acho que a do Nacional é mais barata, mas enfim.

Na Alemanha, quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. O preço é salgado: o equivalente a sessenta centavos a unidade.

Na Irlanda, desde 1997 paga-se um imposto de nove centavos de libra irlandesa por cada saco plástico. A criação da taxa fez multiplicar o número de irlandeses indo às compras com suas próprias sacolas de pano, de palha, e mochilas. Em toda a Grã-Bretanha, a rede de supermercados CO-OP mobilizou a atenção dos consumidores com uma campanha original e ecológica: todas as lojas da rede terão seus produtos embalados em sacos plásticos 100% biodegradáveis.

Aqui no Brasil eu ainda não vi muitas, mas se cada um começar a colaborar e a utilizar as sacolas ecológicas eu tenho certeza que ela vai se tornar tão conhecida a ponto das pessoas não utilizarem mais os saquinhos plásticos :)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Cadê Meu Celular?

Você já parou para pensar em quantos celulareAdicionar vídeos você já teve ao longo da sua vida? Se você for pensar bem, qual a diferença entre o seu primeiro celular e os de atualmente? Eu não se vocês, mas o celular teve e ainda tem o mesmo objetivo: ser um telefone móvel. A única coisa que muda, são os jogos, o formato, o tamanho, a resolução, a câmera, os botões, as cores... enfim. Mas você sabe aonde estão esses celulares agora ou o que acontecem com eles?
Como resultado da degradação dos resíduos sólidos e da água de chuva é gerado um líquido de coloração escuta, com odor desagradável, altamente tóxico, com elevado poder de contaminação que pode se infiltrar no solo, contaminando-o e podendo até mesmo contaminar as águas subterrâneas e superficiai
s.
Esse líquido, chamado de chorume, pode ter um potencial de contaminação ATÉ 200 VEZES SUPERIOR AO ESGOTO DOMÉSTICO.
Além da formação do chorume, os resíduos sólidos ,ao serem decompostos, geram gases, principalmente o metano, que é tóxico e altamente inflamável, e o dióxido de carbono, que, juntamente com o metano e outros gases presentes na atmosfera, contribui para o aquecimento global da terra, já que são gases de efeito estufa. Interessante, né? Aposto que você não sabia disso.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Consumo Responsável

Nos dias de hoje, consumir, cada vez em maiores proporções, é sinônimo de felicidade. Impelidos pela necessidade de vender seus produtos, os fabricantes gastam grandes quantias de dinheiro com propaganda, para incutir esse conceito na população. Porém, o consumo irresponsável está colocando o planeta em risco.
Quando compramos algo sem nos preocuparmos como foi feito e o destino que terá depois de usado, estamos colaborando, sem nos darmos conta, para degradar o meio ambiente.
Essa situação, no entanto, tem que mudar, pois, ao contrário do que se pensou durante séculos, a Terra não é uma fonte de recursos inesgotáveis. Segundo os cientistas, se as coisas continuarem do jeito que estão, com seis bilhões de habitantes, o planeta poderá entrar em colapso! Você já pensou nisso?

Às vezes ajudar com pequenas coisas podem mudar grandes situações! Se cada um de nós fizermos a nossa parte, consumindo apenas o necessário e evitando o desperdício de combustível, água, eletricidade e alimentos, a situação pode mudar. Se, por exemplo, você precisar ir até um destino que fica a duas quadras da sua casa, procure utilizar uma bicicleta ao invés do carro. Além disso, devemos valorizar materiais que podem ser reutilizados ou reciclados. Da mesma forma, devemos ter cuidado com o lixo, evitando jogá-lo no chão. O melhor é não colocá-lo num mesmo recipiente, pois, quando separados, plástico, metal, papel e vidro podem ser entregues para o programa de coleta seletiva da cidade ou doados para catadores ou cooperativas. Quem mora em casa com quintal, também pode transformar o lixo orgânico em adubo. Faça sua parte!